Não sentir, o que se sente.

Tinha que escrever o que sentia,
Porém , não sinto o que escrevo.
Mas gosto de ter a terrível ilusão de que estou sendo compreendida por alguém.
A dor,
Aquela que deveras sente.
A vida,
a qual sempre procuramos por respostas.
O amor,
ah o amor, sim o maior de todos os dons
no entanto o mais complicado por ser tão intenso.
O ser,
as vezes grande, outras vezes tão pequeno.
Eu???
um pouco de cada um, e quem sabe a ausência de todos eles.

Apaguei

As luzes simplismente se foram,
a vida já não brilha mais,
as estrelas nem ficam no meu céu.
Já não se tem lua,nem sol, nem mel.

Rasgo sonhos,flores e papeis,
tudo avulso,tudo confuso,
Nem vida.nem luz,nem céu.
Ao menos uma carta,
ao menos um sinal.
As luzes simplismente se foram,
a vida já não brilha mais.

Memorias,historias,bilhetes,amor...
tudo avulso.tudo confuso,tudo parou
ou tudo mudou?
Nesse mundo que eu giro
já não se vive,não se respira,não se sonha mais...
As luzes simplismente se foram,
a vida já não brilha mais.

E o que eu fiz,o que escrevi,o que sonhei
simplismente : Eu apaguei!!!

Sentido de VIDA!

A vida é tão boa,
quando se tem a Ti como
o grande sentido.

Seu cuidado,
seu Amor,
sua fidelidade,
por alguém como eu.
Não mereço tanto amor.

Tua vida me constrage,
mais é Ela quem me anima,
que me resgata,
Te amar e desfrutar do seu amor,
não é só bom é um imensurável privilegio.
Aonde muitos são chamados
E poucos escolhidos.

E é este lindo e terno amor
que pra sempre quero viver ,
Meu grande amigo Jesus!

É preciso

É preciso sonhar

para se chegar aonde quer.

É preciso atravessar obstáculos

para connseguir o que quer.

É preciso amar

para ser amado.

É preciso viver

para sentir.

É preciso chorar

para sorrir.

É preciso perder

para ganhar.

É preciso VOCÊ

para amar.

E nada mais importa,

e nada mais sufoca,

e Tudo tende a lhe seguir.

E valeu  a pena

cada segundo do passado

cada choro derramado,

cada sentimento desperdiçado,

sabe por quê?

Porque tudo isto me levou

a VOCÊ.

Viva...sinta,tudo se vai!

Apressa-te!

A vida nos convida a viver,

agora,pois o tempo passa

e as pessoas se vão.

 Ame!

Porque não há nada melhor

se não amar.

Grite!

como uma expressão sadia

de seus desesperos.

Chore!

E verá que não há nada melhor

para se expressar um sentimento.

Faça tudo,viva muito,

o modo pouco importa,

viva!

Porque os dias se vão,

as pessoas passam,

e não queira passar por ela,

sem realizar ao menos

um de seus lindos sonhos.

Pois a vida é um grande expetáculo

e um dia as cortinas se fecharão

para TODOS.

"Titulo: que fique ao acaso,pois as palavras fogem a mim"

Hoje, acordei sem querer.
As palavras não conseguem reproduzir,
os pensamentos insistem,
mais as respostas permanecem vendadas.
Olhos secos,
Tudo parou,
Mas, a vida ainda continua!

"Versos dissolvidos"

Gastei dias pensando nestes versos,

minutos para escrevê-los e

segundos para detesta-los.

Versos que a vida faz questão de apagar,

Palavras que somem ao escrever,

Sentimentos vazios,

Encontros e desencontros

de inúmeras palavras jogadas ao acaso.

Versos que insistem por não aparecer

Poesia jurada a inexistência...

E na tentativa de expressá-la

eis que outra surge repentinamente,

Por Deus! penso que escrevi.

Não exatamente o que queria,

mas o que a caneta fez questão

de detalhar.

Silêncio

Um profundo silêncio invade a minha alma,
Talvez seja bom escutá-lo
mais pra mim neste momento,
é assustador.

Sufacada pelo tempo,
sem saber ao menos o que pensar,
silêncio intrigante e duvidoso...
Agora clamo exasperadamente
por um grito, por mais súbito que seja.
Porque este silêncio,
me consome!

Poesia

Gastei uma hora pensando um verso
que a pena não quer escrever.
No entanto ela está cá dentro

e não quer sair.
Mas a poesia deste momento
inunda minha vida inteira.
(Carlos Drumond de Andrade)

Poema que aconteceu

Nenhum desejo neste domingo

nenhum problema nesta vida

o mundo parou de repente

os homens ficaram calados

domingo sem fim nem começo.

A mão que escreve este poema
não sabe que está escrevendo
mas é possivel que se soubesse
nem ligasse.
(Carlos Drumond de Andrade)